domingo, julho 23, 2006

Costurando passos

Entre passos, descompassados, caminhando a fim de não tropeçar, com medo que você quebre o rádio do meu coração com música linda, pois o que o momento não diz, queria eu descobrir aquilo cujo diante de mim, estaria ainda a vir me dizer. Sentindo a dor da cardiopatia apertando a caixa torácica, pelo medo de saber que tudo possui um lugar, e talvez o receio deste lugar não estar mais vago. Quem sabe saindo de um trágico episódio de incontáveis coincidências, o tempo mais uma vez frisa, onde tudo é permitido somente ser poesia, e palavras em poesias deixam de ser meros signos, transmutam-se em metáforas, cuja extensão de seus significados, apenas os sonhos podem dizer. As coisas apenas são um pouco mais doces durante um café, onde posso ouvir sobre o teu dia, uma vez que não sei muito sobre você. Não é que eu não queira, gostaria de ouvir dizer as mesmas coisas várias vezes, sem sentir-nos estúpidos, todos falamos besteiras às vezes em casualidades, mas saber que estaria esperando por mim, seria como se os passos costurados, perdessem a necessidade de mais uma vez, eu esteja costurando os passos, pois em meio a estes passos posso acabar uma segunda vez, por ti encantado.


De um grande amigo...

sábado, julho 15, 2006

:: Os sem-floresta ::




Divertido. Crítica à devastação da natureza e aos fast-foods.